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Você sabe quais são os regimes de bens vigentes no Brasil?



O regime de bens no Brasil é uma importante decisão que os casais devem tomar antes de oficializar o casamento, pois ele determina como os bens e obrigações financeiras serão tratados ao longo da vida conjugal. Existem basicamente quatro regimes de bens no Brasil, regulamentados pelo Código Civil:


Comunhão Parcial de Bens: Este é o regime de bens padrão no Brasil. Nele, os bens adquiridos durante o casamento são considerados comuns ao casal, enquanto os bens adquiridos antes do casamento ou por herança ou doação são considerados bens particulares de cada cônjuge. Isso significa que, em caso de divórcio, cada cônjuge tem direito à metade dos bens adquiridos durante o casamento.


Comunhão Universal de Bens: Neste regime, todos os bens, tanto os adquiridos antes quanto durante o casamento, são considerados comuns ao casal. Isso implica que, em caso de divórcio, todos os bens serão divididos igualmente entre os cônjuges.


Separação Total de Bens: Aqui, cada cônjuge mantém sua propriedade separada, tanto os bens adquiridos antes quanto durante o casamento. Isso significa que, em caso de divórcio, não há partilha de bens adquiridos durante o casamento, a menos que haja um acordo pré-nupcial estipulando o contrário.


Participação Final nos Aquestos: Este regime é uma variação do regime de comunhão parcial de bens. Nesse caso, os bens adquiridos durante o casamento são considerados de propriedade individual de cada cônjuge, mas no momento da dissolução do casamento, seja por divórcio ou falecimento, os bens são partilhados de acordo com a proporção de contribuição de cada cônjuge para a formação do patrimônio comum.


É importante notar que os casais têm a liberdade de escolher o regime de bens que melhor se adapte às suas circunstâncias, desde que respeitem as normas legais e formalizem essa escolha por meio de um contrato de casamento (pacto antenupcial), que pode ser feito antes ou durante a união.


Nesses casos, é aconselhável buscar orientação jurídica antes de tomar uma decisão, uma vez que cada regime tem implicações jurídicas e financeiras distintas. Sendo assim, o auxílio de um advogado é essencial.


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